Descrição
A artiz\pesquisadora interiorana Natalyne Santos e a atriz, tambem cantora\percussionista Emillie Lapa unem suas trajetórias, que perpassam desde o canto, a relação com os instrumentos percussivos, além da arte-educação e a vivencia afro-cultural num trabalho identitário\ancestral. O espetáculo-poético-musicado Mariar: Um mar de Poesias, que traz em sua essência histórias que se passam no manguezal, vivenciadas por mulheres negras, marisqueiras que tem o mangue como meio de subsistência - trabalho e lazer. O casamento da musica com o teatro e a poesia e a força da ancestralidade negra traduzida na história oral. O espetáculo além de entreter, tem uma grande responsabilidade sócio/educacional/ambiental. De uma forma poética alcança pessoas de todas as idades, com sua dinâmica e sua diversidade rítmica, que inclui ritmos afro-brasileiros. Texto, músicas e atuação de Natalyne Santos e Emillie Lapa.
Emillie Lapa
A multi-instrumentista, atriz, cantora, compositora e arte – educadora Emillie Lapa domina instrumentos como cavaquinho e baixo, mas é na percussão que mora sua paixão, onde faz pulsar a força da sua sonoridade ancestral. A artista soteropolitana é também idealizadora do Grupo de Mulheres Negras com Pandeiro na Mão (2019) fundado a partir da Oficina de Pandeiro o Ritmo da Memória desde de (2007). Além de atuar como diretora musical e instrumentista\performer, de espetáculos teatrais, em destaque, Somos todas Clandestinas (2015) Gusmão O Anjo Negro e sua Legião (2017) e Contos de Azeviche (2019).
Natalyne Santos
Natalyne Santos nasceu na cidade de São Francisco do Conde, em 1989. Atriz, Pesquisadora, Arte-educadora, Licenciada em Teatro pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Atua na Comunidade de São Bento das Lages, localizado no Recôncavo de São Francisco do Conde, como mobilizadora e agente cultural, influenciada pelo seu pai, Francisco Paulo dos Santos, mestre de samba de roda. Fundadora e diretora da CNTAP- Companhia Negra de Teatro Infanto-juvenil A Ponte. Tem atuado há 18 anos com o teatro, primeiro através de sua família. Despertou o interesse pela leitura e escrita, sobretudo pela dramaturgia através de sua mãe, Maria da Conceição Pereira. No ano de 2012 começa a se apresentar em alguns teatros de Salvador, como Vila Velha, Jorge Amado, Sesc Pelourinho, Teatro 18, Teatro Gamboa Nova, Sesi rio Vermelho, além do Teatro Martim Gonçalves e outros. Hoje mestranda no PPGAC\ UFBA- Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas.
Ficha Técnica
Produção, atuação, composição, voz, percussão, cavaquinho e violão: Emillie Lapa
Produção, composição, direção, atuação, dramaturgia: Natalyne Santos
Técnico de Luz: Natan Lemos
Figurinista: Guilherme Hunder
Imagens: Diney Araújo
Designer: Láise Lopes
Diretora de Movimento: Marilza Oliveira
Classificação etária: Livre